TEMA CRIADO POR PYZAM AND EDITADO POR EWERTON »

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Juventude da Noite Eterna

Cortinas negras caem sobre o céu azul claro
A noite chega tímida
No entanto, nenhuma estrela ou brilhar da lua
A aurora adormece e o céu fica azul marinho quase negro
Finalmente surge Dalva, brilhando na escuridão
Um pequeno ponto atraindo outros a brilharem também
A lua risonha banhava a todos com sua luz prateada
A noite muitos dizem perigosa
Que imortais vagam em busca de sangue
Mas lhes digo
A própria noite é o imortal
Nos tornamos jovens e eternos na luz da lua
Que perigo há de se torna eterno à noite?
Fico tão contente em vê o céu estrelado
Que esqueço de envelhecer
Na noite fugimos dos problemas e da rotina
É o momento alegre da família
Muitos usam esse tempo para descansa
Mais eu perco o meu tempo envelhecendo com a luz do luar.

Revelação

Refletidos nas suas lágrimas
Estão seus segredos
Através dos seus olhos
Vejo dor
Vejo medo
Vejo ódio
Sinto o pulsar do seu coração
Sinto seu sangue fluir
Você faz parte de mim
Você sou eu
Meu lado negro
Revela-se na noite
Esconde-se nas sombras
Porque no espelho
Não há como fingir
Você é o que é
Eu sou o que sou
Vivendo cada dia trancado
Nesse calabouço infernal
Que é minha mente
Revela-me os segredos que não sei
Faça com que eu veja a verdade
Ensine-me a respirar serenamente
Viva por mim
Nunca mais outra vez me deixe só
Una-se a mim definitivamente
Para sempre um só...

EwErToN...

solidão

Minha alma tenebrosa se entristece,
é muda como sala mortuaria...
deito-me só e triste, sem ter fome
vejo na mesa a seia solitaria

EwErToN...

Sem você

No cair da noite
A chuva fria
Congelante...
Batendo em meu rosto
Mostrando a mim
que ainda estou vivo
Ouço as batidas dos sinos da igreja
São 3 da tarde
Embora , o céu esteja escuro
pois você se foi
E levou consigo a harmonia
A beleza
A vida
E as esperanças
De tudo e todos
Passaram-se os dias
O céu continua negro
Então você retorna
E eu entendo
Você é o que traz a luz
A Harmonia
E a esperança
Você é quem move o Mundo
Você...
...é a pessoa que eu amo

EwErToN...

Você em mim

A Minha mente notou a sua própria continuação
Ao te perceber
O meu coração vibrou de emoção
Ao entender
Que era você aquela quem eu encontrei.
O meu corpo todo mudou
Pelo o simples fato de saber
Que o tempo traçou um belo caminho
Que me levou até você.
Estou por completo encantado
Pelas coisas que diz e faz
Querer-te cada vez mais.
Os momentos que se eternizão nas minhas memórias
Faz-me querer sempre voltar.
Criando uma historia na qual
Eu amo lembrar.
Sinto você em mim
Como se já fossemos um
Desde bem antes de te conhecer
Desde antes de saber
O que é amar.

EwErToN...

Esquizofrenia?

O que falta?
Estou cheio de lama da vida
Vou criar um mundo
E nos dias de melancolia
Vou esconder-me dentro dele
Eu não quero que me vejam nesse estado
Não vou querer sorrir para você
Quero ir para meu mundo.
Não quero ser visto como humano
primitivo e violento.
Vou criando um mundo perfeito,
para um dia me refugiar do avanço da humanidade.
O meu mundo.
Vou tirar o meu pé dessa lama fedida,
Estou precisando ver o Sol nascer no meu quarto.
Este mundo vai ser cruel para meus filhos,
Vou criar o meu mundo
E nos dias de caos incessante
Me esconder de toda uma raça violenta.

EwErToN...

sábado, 19 de julho de 2008

Amor em vida e morte...

"Eu simplesmente te amo...
E me sinto culpado por isso...
Minha vida não tem mais sentido...
Minha alma dorme em um lugar frio...
Só o calor de teu amor pode me salvar...
Estou, congelado por dentro...
Sem seu carinho...
Sem seu amor...
Aprisionado em um inferno...
Estou fraco...
Tomado por Trevas...
Meu coração... Esta em pedaços...
Peço que você vá agora...
Sinto que ainda dói em minha alma...
Não é facil esquecer o amor de minha vida...
Mas, sera melhor assim...
Siga o caminho da sua felicidade...
Pois, prefiro te ver feliz com um outro alguém, ao te ver triste ao meu lado...
Meu amor por ti será eterno...
Não morrerás tão facilmente...
Ele irá encontrar um jeito de voltar...
Ressuscitará...
Renascerá das cinzas...
Com a força de uma Fênix...
Flamejante em vida e morte...
Um amor eterno...
Ao qual daria tudo para vivê-lo...
Enfrentaria arcanjos e demônios...
Céus e infernos...
Enfrentaria à mim mesmo só por você...
Mas, não será necessario...
Você não me quer...
Tenho que aceitar...
Mas, se alguma dia mudar de idéia...
Estarei sempre a te esperar..."

Escrito Por: EwErToN...
Em: 20/02/08

Para quê o Amor

Para quê amar?
Se o amor é só uma ilusão
Um sentimento dolorido
Que machuca demais o coração
Ao acordar pela manhã
Seu rosto é a primeira imagem que invade minha mente
Então abro os olhos,
Ouço minha respiração...
Meu coração ainda bate...
Que decepção!!
Mais um dia neste mundo de ilusão!
Levanto e cumpro a rotina
De fingir que está tudo bem
Sem demonstrar para as pessoas
A amargura que meu coração contém
Sinto saudades do pouco que tive de você
E uma falta enorme do muito que nem cheguei a conhecer
Então
Para quê o amor?
Para quê amar alguém que nem se conhece?
Alguém que talvez nem exista
Talvez você seja apenas uma pessoa comum
Exatamente como as outras pessoas
Falsas,egoístas,mentirosas...
Talvez você nem mereça
Todo o sentimento que guardo dentro de mim
E que sufoca tanto meu coração...
Devo aceitar que você é deste mundo
E que como tudo o que nele existe
Você também não passa de uma ilusão...

Escrito por: EwErToN...
Em: 08/11/06

Os mortos não voltam

EwErToN...

O corpo frágil, a dor inútil,
os passos firmes sobre o rio de seu próprio sangue
A voz calma, baixa, triste,
a sensação de que lágrimas é só o que existe
A beira do mar, pés descalços,
face alva e olhar perdido,
o jovem vê sua única saída e salvação
As mãos geladas e vermelhas,
os braços marcados pela solidão e medos que o assombram
Joelhos na areia, olhos fechados,
visão turva do mundo de torturas
Ele trás consigo a vontade de morte,
aprendeu a dizer adeus com gestos tímidos
Ele sabia que era isso que deveria fazer
As ondas traziam até ele o simples pensamento
de que ele tinha certeza: Mortos não voltam
Ele não voltaria para a vida,
não sofreria
Tudo o que precisava fazer era morrer,
como sempre sonhara
O sangue escorria, a dor o consumia por inteiro,
mas nada o pararia naquele momento
Ele repetia para si mesmo: os mortos não voltam,
nunca mais
Não desistiria até que, à noite ou dia,
seu espírito sentisse-se em paz
Ele já não conseguia guardar-se intacto,
pois não via o por quê
Não importava o que ele teria depois de morte
Seja o que for, é melhor do que o mundo
qualquer coisa é melhor que esta vida
A força de seu ódio era descontada em si mesmo
Não seria uma grande perda para o mundo,
ele pensava
Iria doer, ele sabia que iria
Mas isso realmente não importava
Podia doer, precisava doer
a dor o faria saber que estava morrendo,
e nada seria mais gratificante do que isso
O pensamento continuava firme:
os mortos não voltam, nunca
Devagar, sem pressa alguma, sem medo,
a lâmina fina e brilhante é suja de sangue
Dois cortes, nada mais,
a dor que as lágrimas causam enquanto a pele alva
se torna vermelha
As faixas brancas antes usadas para conter o sangue,
agora soltas, sendo levadas pelo vento
E num gesto rápido, doloroso e quase imperceptível por sua rapidez
o grito mudo, a dor infernal,
a perda da noção do que se passava a sua volta
Até que a dor some, o mundo some,
a vida não existe mais dentro dele
A areia vermelha, a lua cheia,
e mais uma estrela no céu aveludado
Porque ele tinha razão:
os mortos não voltam,
nunca mais.

sábado, 12 de julho de 2008

Vale das ilusões

É o amor, é a saudade, é a amizade e até a vontade...
O beijo que existiu sem valor, as lagrimas que a dor da ilusão traz...
O sorriso falso que se torna obrigatorio em meus dias...
As vontades que vão morrendo por falta de opção...
Aquele sonho, aquele amor...

Saudade da verdade, dos sorrisos sinceros que não existem mais...
Eu queria ver o céu brilhar pra mim...
Acabar com o sufoco de tudo que não existe em mim, de tudo que não tenho...
Um amor real...

Tenho medo do espelho de noite...
As vezes quero que tudo se cale pra talvez uma noite de sono normal...
Peço a ela que vá em bora...
Quanto tempo eu tenho que viver nesse lugar?
Vontades e desejos inuteis, amor que vira solidão...
Não entendo pq tudo é assim, pq tudo me atrai pra ter outra vez mais uma ilusão.

Até os anjos encontram a morte

Quero deixar-me
Estou a ponto de ir-me
Pois a vida, há muito
escapou para fora de meu corpo
Tantos desejos, todos perdidos
Tantos sonhos, muitos destruídos
Em meu pequeno mundo
Grandes mágoas, um enorme sofrer
Poucas esperanças a perder
Ferida foi a doce alma
Obscurecendo a manhã, antes alva
Com tanto ódio, tanta dor
E muito desprezo morreu o amor
Tão padecidas, tão machucadas
De mim as asas foram arrancadas
Não quero mais vagar a procurar
Há de chegar, a hora hei de encontrar
De romper este tenebroso martírio
Que arruína-me como um cruel sacrifício
E agora, morrer não parece o fim
Agora, um eterno descanso não seria ruim
Para este exausto corpo, um desespero
Para um mórbido coração, um inesperado desfecho
Estou a ponto de ir-me
Quero deixar-me
Mesmo que seja uma forma terrível
Para aliviar-me desta sorte horrível
Até os anjos encontram a morte

O encontro final

Eu estou morrendo de novo
Minhas entranhas se movem
Meu coração está parando
Mas você não está aqui

Dentro dos meus sonhos
Você vem me salvar
Dessa morte continua
Que vive a me assombrar

Mas eu sei que
Na verdade
No fundo do teu ser
Eu posso sangrar até o final
Posso me acaber de vez, morrer
Que pra ti não importa

Como eu queria te ter
Pelo menos uma ultima vez
Perto de mim
Te sentir, antes do fim
Mas isso não acontecerá

Meu corpo está ressecando
Minha alma está indo
Meu sangue vazando
Mas você não está aqui
Nem para o adeus final

Motivo

Meus gritos não são ouvidos,
Minhas orações não tem destino,
Meus pecados são sem castigo...

Minha dor suja o chão com lágrimas vermelhas,
E as imagens não vistas do meu desespero
Refletidas nos pedaços, nas sobras do meu espelho...

Quem sabe meus olhos negros, enxergassem a luz,
Quem sabe eu não teria ilusões frias sobre Jesus,
Talvez a dor fosse menor, quem sabe a dor da cruz...

Meu relógio quebrou, e o tempo acabou
A solidão não é mais uma palavra, é fato
Se existir uma luz me chamem, e eu parto...

Onde estão seus anjos, ou os homens da sua igreja?
Onde está a luz, onde é o fim da tristeza?
Esteja comigo, a solidão me atormenta.

Em vermelho

Um movimento rápido
A carne cortada
Trás deliciosa dor
Um leve arrepio
Em lento gotejar
Prolongado suspiro
Por intenso prazer
Adorado silêncio
O chão úmido
Ainda mais úmido
Agora quente
Logo se esfria
O lençol vermelho
Avança sobre o branco
Cada vez mais vermelho
Tocando a pele clara
Ainda mais clara
Trêmula e fria
Sente-se flutuar
Envolta em sombras
Saídas do nada
Em vermelho manchadas
Rodopiam no ar
De repente paradas
É cessada a dor
Carregando o prazer
Deixando a solidão
Banhada em vermelho
Sepultada em escuridão
Trazidas pela paz..

A sombra da morte

O que seria de mim?
Não ser absolutamente.
Uma existência que se consumiu
E nada mais escuro.

Cair num vale profundo
Num pensar proibido e
Escuro, em negrito escrito.

Observo e inexisto
A evanescência lírica
De minha inexistência.

A dor de não ser,
Nas brumas de um poema
Os olhos marejantes de medo
Pois viver é um dilema.