É noite! As nuvens correm velozes
Nos céus escuros, escusos, ferozes
Há um fogo que arde
Um sentimento que parte
Uma verdade que foge
Na busca ele se perde
E a ilusão se repete
Em céus escuros,
Escusos, ferozes
Sombrios
É noite! As sombras consomem
No quarto do homem
As vidas, almas - o homem
Não há nada - ninguém - em casa
O fogo arde em brasa
No mais profundo
No mais imundo
De seu coração
É noite! E o homem parte
Reparte
Desaba
As nuvens correm velozes
Nos escuros, escusos, ferozes
Becos o homem caminha
E o homem caminha - mira o céu
De nuvens ferozes
Velozes
E ele - enfim - entende que a vida
É um carrossel
O homem calado
Assustado
Ainda caminha
Caminha
É noite! Uma noite real
Igual
Às noites de todos os dias
E o homem caminha
Em nuvens velozes,
Algozes
Ferozes
Que correm
Percorrem
O céu infinito
O homem caminha
Espia o céu
Seu carrossel
Sua verdade perdida.
E o homem - caminha
Sua voz
Feroz
Pode - enfim - dizer
Mas o homem - Ainda
Ainda não sabe
Não sabe como
Se pode fazer
O homem caminha
Nos céus - Céus!
As luzes novas - irmãs
De uma manhã
Renovam
As buscas do homem
É dia! O homem caminha
De volta a seu mundo
Imundo
De Sombras
Velozes
Ferozes
Sozinhas
Ewerton H. Marschalk
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Carrossel
Postado por EwertoN às 11:58:00
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1 comentários:
Boa noite, estou postando seu poema no meu blog, caso não se importe:
http://hopelessfire.blogspot.com/2011/01/carrossel.html
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