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sábado, 1 de maio de 2010

Desespero imaturo

Nem mesmo o céu olha da mesma maneira pra nós dois
Enquanto pra você ele sorri e brinca como uma criança
Pra mim ele se esconde, se zanga, deprimente ele mente estar brilhando...
Não
Não existe nós dois, jamais existirá
Eu te amaria até mesmo morto
Odiar-te seria meu refúgio durante toda minha vida
Por jamais ter se importado...
Idiota, olhe ao seu redor, será que está tão cega?
Estou chorando agora, mas e daí? Você jamais me acalmaria, jamais lamberia minha alma

Cada dia que passa meu fardo é maior, essas lágrimas ficam pesadas demais
Para serem suportadas
Eu choro por te querer demais
E por jogar tudo no lixo sem nem ao menos notar

E fico aqui jogando meus sonhos sobre cortes profundos
Minha alma quer gritar, mas meu ego o censura
Odeie-me, mas sinta algo por essa carcaça que morre tão prematuramente
Mate-me
Mate-me
Enquanto a brisa fria que sopra aqui dentro ainda vive

Esse amor escorre de meus pés em forma de poças de sangue
Dor tão profunda que se derrama
Amor tão imenso que se toca

Meus lábios sussurram seu nome
E em resposta vem a realidade
Dizer a verdade
Sobre a solidão.

Ewerton H. Marschalk

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