TEMA CRIADO POR PYZAM AND EDITADO POR EWERTON »

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Insônia

Todo dia a insônia conflita minha mente.
Momentos nostálgicos dos quais tento descobrir o valor e sentido de minha existência.
O sentido existencial tende à busca de uma felicidade vaga, encoberta pela crença de que com amor a encontrará.
Essa doce mentira sobre o amor criada para mascarar a agonia de nosso coração.
De que adianta amar, se este amor não me é correspondido?
Momentos como esses em que cicatrizes proporcionam uma dor mais forte.
Momentos como esses em que busco uma resposta de cura para esta ferida aberta.
Momentos como esses em que tento descartar toda essa tristeza através de lágrimas, as quais correm em meu rosto e se secam em meu travesseiro.
Lágrimas derrubadas na tentativa de me encontrar.
Mas quanto mais caem, mais me perco nesse conflito mental sem solução.
De que adianta amar, se este amor não me é correspondido?
Todo dia a insônia conflita minha mente.

Ewerton H. Harschalk

Estrada vazia

Por que sorrisos saem
Enquanto a dor me consome
onde estará à fonte para felicidade
quero esquecer tudo
quero não parar tanto pra pensar
um pássaro preso na gaiola
um gavião sem as asas...
a vida sem motivação
a dor ilude
se disfarça
dor... O q seria...
agonia... Medo... Solidão... Sentimentos que se confundem...
Quero domar os medos...
amar novamente...
esquecer o que passou...
saber rir mesmo sozinha...
dor... Por que não me matas logo
o que queres de mim...
Quando a liberdade chegar... Será que a dor se afastará...
Dor... Sentimento que consome... Traição... Corrói por dentro...
Dor... Deixe-me em paz...
Dor... Afaste-se de meu coração...
Dor... Abra caminho para outros sentimentos...
Dor... Não una-se ao medo....
Me consome .....me destrói....me mata aos poucos... Me corrói... O que tanto me mata...
sentimentos...
pensamentos...
dor... Amor... Traição... Enfim, tudo está contra mim... Não querem que levante... E siga...
Mas... A estrada é longa... Caminho... Caminho...
Mesmo não chegando a nada...
continuarei caminhando pela estrada vazia... Procurando a resposta para o fundo triste de meus olhos...

Ewerton H. Marschalk

sábado, 1 de maio de 2010

Desespero imaturo

Nem mesmo o céu olha da mesma maneira pra nós dois
Enquanto pra você ele sorri e brinca como uma criança
Pra mim ele se esconde, se zanga, deprimente ele mente estar brilhando...
Não
Não existe nós dois, jamais existirá
Eu te amaria até mesmo morto
Odiar-te seria meu refúgio durante toda minha vida
Por jamais ter se importado...
Idiota, olhe ao seu redor, será que está tão cega?
Estou chorando agora, mas e daí? Você jamais me acalmaria, jamais lamberia minha alma

Cada dia que passa meu fardo é maior, essas lágrimas ficam pesadas demais
Para serem suportadas
Eu choro por te querer demais
E por jogar tudo no lixo sem nem ao menos notar

E fico aqui jogando meus sonhos sobre cortes profundos
Minha alma quer gritar, mas meu ego o censura
Odeie-me, mas sinta algo por essa carcaça que morre tão prematuramente
Mate-me
Mate-me
Enquanto a brisa fria que sopra aqui dentro ainda vive

Esse amor escorre de meus pés em forma de poças de sangue
Dor tão profunda que se derrama
Amor tão imenso que se toca

Meus lábios sussurram seu nome
E em resposta vem a realidade
Dizer a verdade
Sobre a solidão.

Ewerton H. Marschalk

Meu sofrer

Gritos invadem a minha mente,
Como se fossem fantasmas a minha procura,
A procura de algo que não tenho ,
Algo que não sou.
Entre folhas de livros velhos ,
E lágrimas que rolavam,
Sentimentos que não se sentem,
Tristezas em vão.
Mostram todo o penar,
O meu penar!
A minha solidão!
Eu simples mortal,
Fujo de algo que não sei explicar,
Talvez de mim mesmo...
Fujo de sentimentos,
Que obscurem a minha mente.
E vocês não me escutam!
Parem!
Prestem atenção!
Estou sofrendo...
Me escondo dentro de mim,
Meu próprio cativeiro.
A prisão de meus devaneios,
Mentiras de mim mesmo,
Verdades ocultadas em um abismo.
Estou correndo das minhas próprias ações .
Me deparo com a minha face perante o espelho.
O espelho de minha vida.
Queria que tudo acabasse,
E que nada restasse,
Nem mesmo,
As palavras que me cercam.
Nada me resta!
Meu olhar pertido,
Tenta encontrar,
Talvez a mais bela razão para viver.
O mais belo caminho para seguir.
A mais bela canção para lembrar,
Talves o mais belo sentimento para querer-te.
Talvez me esqueça,
Da cova que cavei para mim mesmo.
Minhas loucuras.
Loucuras de um mortal,
Como eu!
Que tenta se encontrar,
Que se procura,
Em cada olhar,
Porém se esconde,
De cada sorriso.
Abre os braços para a morte,
Para o anjo triste ao seu lado,
Para a desilução que existe em seu peito.
Pobre mortal que procura a sua imortalidade.
Pobre mortal...

Ewerton H. Marschalk