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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Perdido, triste, vazio

Perdido em meu mundo, em meus pensamentos;
sem saber onde ir;
sinto cada vez mais a escuridão tomar conta de meu corpo;
Aos poucos vou encontrando um enorme vazio.

Indo contra a luz;
sem saber o que fazer;
não sei para onde vou...
sinto perder a respiração a cada minuto que se passa;
nem sequer me lembro quem sou.

Estou só, imensamente só.
Não pense que isso me faz mal;
pelo contrário;
é tudo o que sempre desejei.

Paciência, não tente me entender;
você não conseguiria,
nem mesmo eu consigo,
viva sua vida e me deixe em paz.

Se você acha que não consegue me esquecer,
esqueça isso, e conseguirá.
Você acha que tenho todas as respostas;
mais eu acho o mesmo de você;
Lembre-se, estamos só, apenas só.

Perdido, triste, vazio.
É o que sou.
É o que sempre fui.
Não tente mudar isso,
Viva sua vida e me esqueça.
Esqueça que um dia fomos felizes;
esqueça que você sorriu pra mim;
esqueça que só víamos a luz e nunca a escuridão;
esqueça que nunca estávamos sozinhos;
esqueça que um dia me amou.
Esqueça...
apenas esqueça o que digo.
E esqueça quem fui.

Ewerton H. Marschalk

4 comentários:

Beeh M. disse...

Talvez não devesse pedir para que lhe esquecesse, mas que com tuas palavras e lembranças pudesse construir pontes a um novo caminho. Assim como não seria a melhor maneira de se desprender do passado, pois o coração não se contenta com passos inacabados ou histórias mal contadas. Tentar esquecer alguém pode ser uma amostra de que não é capaz de seguir adiante sem esta pessoa. =/

Anônimo disse...

minha vida escura profundo céu negro infinito lago celeste, minha vida é uma noite escura e silenciosa onde só existe a perfeição da sua voz na madrugada fria,vinda de tão longe para aquecer minha alma , e quando vc se ausenta a imensidão da noite entra em meu coração e se faz um vazio, frio e silencioso vazio.

Unknown disse...

Debruçado sobre o muro, a sombra de um garoto, que esquecera o dia ainda bem cedo.
Passava noite pós noite, vivendo do que escorria pelas paredes de um prédio abandonado, imaginando viver para sempre atormentado com oque parecia ser o melhor caminho.
A escuridão estendia-se no canto, entre duas paredes.
O cheiro do ferro quente, que queimara seu corpo, ainda subia pelas escadas.
Ainda lembro bem, as aparências do que se tornara percebido.
Uma beleza assustadora, geometricamente perfeita, dividida entre os quartos.
Debruçado na calçada, com seus panos de cada, um garoto observava a inocência
A chuva esfriando o telhado, escorrendo pelas paredes pálidas, deixando-as vivas novamente.. outra vez...outra vez . Miguel Nunes dos Santos..Manaus

Unknown disse...

Meu corpo movia-se intrepidamente por lugares em que a luz predominava, num silêncio obscuro, num olhar desatento em circunferências traçadas por alguém desvindo da felicidade. No choro de um adolescente, a tristeza maculava o clarear dos lábios, cobiçados por alguém espelho interno.