TEMA CRIADO POR PYZAM AND EDITADO POR EWERTON »

sábado, 13 de março de 2010

Um Novo Amor

Meu coração era triste, sem vida...
Vazio.
Sofria nos dias de frio
Amava sem receber o mesmo amor...
Chorava por não receber calor
Sangrava por não ser notado...
Um coração despedaçado.
Vivia na companhia da solidão, das trevas...
Sentia medo.

Com você veio a esperança;
A certeza, o calor.
A luz, a companhia... o amor
E hoje meu coração volta a bater,
É cheio de esperança e consegue se aquecer
Não sente medo, se livrou da solidão.
Segue a luz... não vive mais na escuridão.
Ainda se recupera, não é tão fácil
De apagar um amor antigo,
Que não soube me amar.
Mas quero você ao meu lado
A me ajudar esquecer...

Enterrarei no fundo da minha sepultura
As dores, as lágrimas... meu amor não correspondido
Caminharemos entre as lápides
E juntos, enfrentaremos todos os males.

Agradeço por você cruzado meu caminho
Quando é que você vem receber os meus carinhos...

Ewerton H. Marschalk

Lembranças

O medo é grande
O pensamento acelerado
Respiração ofegante
O ar congelado

O que é a vida?
O que é ser?
Nada que permita...
Nada que deixe esquecer

São tantas vozes
O silêncio me ensurdece
As orações me cansam
A solidão me aquece

Aqui não há nada
(está tudo lotado)
Estou só
(está tudo lotado)

Esse mundo me surpreende
O decorrer da vida me exausta
Tudo parece familiar
Mas eu não me lembro...

Ewerton H. Marschalk

À espera

Garrafas de vinhos vazias,
Fotos e cartas pelo chão,
Necessidade de teu calor,
Quando isso irá acabar...

À espera
Ansiosa e perturbadora
De teus beijos e abraços,
Enfim de teu calor...

Tão juntos e tão separados,
Nossos corações estão enlouquecendo.
Sua voz acalma meu ser,
Porém aumenta minha ansiedade de ter-te...

Sua existência ilumina meus dias
Com um leve toque de tormentos,
A distância que nos separa
Não irá separar nossos corações...

Sonho com o momento em que acordarei ao teu lado
E que irei dizer eu te amo, olhando em seus olhos.
Mas enquanto esse momento não chega
Sofro com essa maldita espera...

Ewerton H. Marschalk
Dedicado a Alguém especial...

terça-feira, 9 de março de 2010

Ingratidão

Eu caí azul
No oceano espinhoso do teu silêncio
E comi das nuvens negras
Eu vi que tudo se quebra
Respirei o ar que tu envenenaste
Caí em perdição
Sonhei com flores pretas
Com o meu sangue pregado na tua mão
E o teu olhar carente de ódio respaldado
Pedia-me martírios a mais
Para sofrer
Nem precisa morrer brincando
Com as sombras
Conheço todos os teus planos mal elaborados
Que sempre te acompanham
Na rua feita de corpos violados
Se for para desolar-me
Desole-me direito
Você bebeu do meu vinho
Provou do seu veneno encantado
As suas asas caíram dentro do meu sapato
Um sapato para ir a um enterro tão esperado
Sou parte da tua infelicidade
Mas as minhas moedas
Pagariam a tua falsidade deficientemente cálida
E pálida
Tão grotesca e tão simpática
O cordão umbilical foi cortado
Para você sofrer com o resultado
Morreu por respirar esse ar tão mutilado
Vou te acompanhar
Ate você arrancar meu coração
Para comer no jantar
Pranto pelos que sentimentos que vou recortar
A vida desencantou os girassóis que se tornavam negros
O teu desamor
Levou-me por inteiro
O teu amor de bosta me levou ao desespero
Masturbei-me com o teu ciúme
Contei quantas estrelas tu roubaste
E vi que eras amiga da traição
Pedras pedindo que eu pisasse nelas
Nos caminhos
Que levariam ao atalho do teu mundo
Tão vagabundo
E sem compaixão
Pensei por um segundo
Que sorria no escuro cinzeiro
E que o céu ia cair
Eu naveguei no atlântico norte do teu coração prisioneiro
Podre, vazio
Eu também te contaminei
Com as juras que nunca cumpriria
Também destruí sua vida vadia
Vou traficar o teu anêmico carinho
Vou encontrar o tesouro no túmulo do teu olhar
Sozinho... vou me salvar
E desvendar porque sumiram os vitrais da sala
A beleza era tão inexata
Uma estrada só pregos
É para se andar descalço
Orgásmica dor
Dos meus eternos devaneios
Vivia num mundo
Antes sem desprezo
Borboletas vermelhas
Derreteram-se como se fossem
Um amor que faleceu
Como uma uva perdida no mais sereno pomar
Como um castelo
Que abrigou
Os instrumentos da tua tortura fantástica
Jogaste-me no calabouço aceso
Arrancaste meu paralítico sossego
Vou liquidificar a tristeza tão rarefeita
Picar o teu espírito sem fé
Invejando o meu
Eu invejo não ter te atropelado com as palavras
Mais putrefatas
Que tirei do teu dicionário
Monossilábico e inútil
Como a aspereza
Da tua mente de papel amarrotado e fútil
A ventania expulsou os pássaros da janela
A tua simpatia era tão perversa
Das rosas me destes só os espinhos baratos
Teus beijos não moviam moinhos açoitados como eu
A tua língua nunca me encontrava
Voluptuosa desgraçada
Por mil demônios
Secaria o Nilo com todo esse sal que vive dentro de ti
Como uma penosa falácia
Tu criaste um sentimento laboratorial
Um experimento
Um vômito eternamente injustificável
O teu relento comia o sobrado
De onde eu observava
A platonicidade em vão do sereno
Indisponivelmente ingrata
Roubaste não mais do que meu mundo inteiro
Assombraste-me
Enquanto adoecia
Por ter perdido a passagem de volta
Desse hediondo pesadelo
Eu visitei a caverna azeda dos teus pensamentos
E fiquei com medo
De encostar nas paredes não pintadas
Escondi-me de ti
Como o sol se esconde da lua o dia inteiro
Deixei de gozar o inverno
Roubou-me o aconchego
A tristeza
A escuridão
Acolheu-me
Do abraço ideológico das tuas mentiras
E aquelas flores que te dei
Deveriam ter colorido a tua vida
Eu fiquei tão fraco e nu
Apreciei as folhas caírem
Felizmente sem teu cheiro
Eram vazias e sem clorofila
Não perdoarei jamais
Essa sagaz agonia que não me deixa em paz
Mastiguei a terra infértil do teu seio
Derreti junto com a vela preta que acendi
Para flagelar meu amor sintético
Por ti
Não há perfume, cor ou sabor
Receba minha ossada como lembrança
Da sua incapacidade de fazer eu sorrir
Morra mas não encontre-me depois
Se perca na sua cegueira proposital
Desapareça
Mas não se esqueça de me querer mal
Ao cântico fúnebre faltavam versos
Aqui estão eles
E assim eu me despeço
Deixe os vermes se envenenarem ao comerem
Essa carne tão estúpida, fria e sem orvalho
Padeça
Sofra por nós dois
Corra na floresta dos teus medos
Colocarei na tua cama
As serpentes que do teu corpo não deixaram nem um galho
Era uma árvore sem luz
Eu me perdia na fotossíntese do teu fingimento
Mesclado entre o preto e o vermelho
Abraçava-me com tuas giletes
Açoitava-me
vampira
Como me mostra estacas
Tome logo todas essas pílulas
Redondas
Como os círculos em que me perdi nostalgicamente
Dancei quando o teu réquiem
Não te levou onde eu me encontrava
No abismo longe de ti
Vivia tão só e morreu assim a esperança
Não vou mais sangrar contigo
Lágrima automática
Nem mil banhos tiraram essa lama
Que impregnou meu leito escarlate
Parei de comer as raízes do meu rancor
E ignorei teu chamado abstrato
Vazio, insensível e ingrato
Era tão barroca
Tuas dualidades
Consumiam minha força
Teu gramado respeito
Transformou-se num concreto imperfeito
Pulei corda com o teu intestino delgado

Ewerton H. Marschalk
Dedicado: Mell Miranda

Monótona Prostituta

Criatura mentecapta
meretriz mérita de ser apedrejada
sortilégica, podre amaldiçoada

Pérfida prosaica
promíscua prostituta
ostenta podridão
Ó! grave desolação paterna
dançarina consumível
teus filhos apontados são.

Utopia do prazer
maldita aberração
Objeto sem escrúpulo
urinol de ejaculação.

Ewerton H. Marschalk

Meus olhos me iludem

"Meus olhos me iludem
Meus sentimentos me dominam
Minha mente me confunde...
Lágrimas angustiadas escorrem em meu rosto
Já não sinto mais nada a não ser uma paixão inacabada
Meu corpo parece imóvel
Mexendo-se apenas para enxugar o sangue que transborda de minhas veias
por cortes que eu mesmo fiz em meu corpo
Estou num prolongado desespero
que teima em permanecer comigo
O desespero da dor
O desespero da paixão
que um belo dia acertou meu coração solenemente,
mas que foi me tornando um condenado em sentí-la
Até mesmo meus sentidos eu não tenho mais
Não sinto mais nada que não seja esse doce - amargo sentimento que me
consome..."

Ewerton H. Marschalk

sexta-feira, 5 de março de 2010

De que adianta a beleza?

Do que me adianta a beleza?
Se meus lábios não dizem doçuras
Nem meus olhos despejam meiguice
Rejeito a beleza que vêem em mim
Quero a paz de falar ao vento o poema mais triste
sem o sol se esconder.

Me tranquei dentro desse corpo,
me escondendo de mim mesmo
ansiando não ser como os demais.
Mas de que adianta a beleza?
Se meu coração é corrompido
pela fatal doença dos orgulhosos

Rejeito a beleza que vêem em mim.
Quero a alegria de falar
e ser entendido
Me rejeito dentro dessa casca
que nada vale que nada importa.

De que adianta a beleza?
Se sou desagradavelmente amargo,
marcado pelas minhas próprias mãos
em busca da verdade,
maior mentira a quem me entreguei.

Queria ser doce como aquela canção que jamais cantarei,
Queria não ter sido tão corrompido pelos meus desejos,
por minhas mãos.

Me rejeito hoje como nunca
RASGARIA MEU CORPO,
QUEIMARIA MEU ROSTO,
PRA TALVEZ SER MAIS FELIZ.
COM O PEITO EM BRASA,
COM A DOR SAINDO PELOS POROS,
COBERTO DE PECADO,
ENLAMEADO DA SUJEIRA DA VIDA.

Ewerton H. Marshcalk

Nota da Tristeza

Uma nota a ecoar
Em pranto faz o ar suspirar
Nota da tristeza
Que por fim se fez estrela
Não faz parte de um sonhar


Nota de trevas
Se encontra em lamúria
Ouça no ar
A nota da dor e o gotejar
De um choro
Que não é apenas um lamentar.

Encosta-te agora sua cabeça
E deixe esta nota terminar
Pois quando então terminar
A tristeza em sua alma
Poderá lamentar

Ouça a nota
A nota de dor
sinta o horror
De um lamento
Que por fim se fez cessar.


Ewerton H. Marshcalk

Sofrimento dos Desalmados

Era uma manhã fria e escura
sentia o corpo virar pedra
e a sair dos olhos, lágrimas de sangue
uma ventania a puxar os louros cabelos
cansados, os sentia endurecer
tudo se movia devagar
o lívido olhar a clamar
e o andar como a se enterrar no chão
o grito a estourar as veias
as orelhas arrancadas, para só ouvir sua dor
rosas vermelhas caem
bocas sarcásticas a definhar
não há acordar
o desespero não deixa dormir
o desamparo das almas que se unem
dos corpos que se desfalecem
nem os maiores prazeres
nem mais os deleites

Ewerton H. Marschalk

Suas lagrimas caem
Seu coração sangra
E eu nada posso fazer...
Não Sei o que fazer para ajuda-la

Me sinto um inútil
Não consigo ajuda-la
Minha melhor amiga
O grande amor da minha vida

Em minha mente...
Uma idéia
Que já permanece á muito tempo
...e junto dela um medo...

A idéia... Declarar meu amor
Faze-la feliz
Ser o motivo da sua existência
Assim como você é para min
Para quem sabe trazer a ela vontade de viver...
E fazer suas lagrimas cessarem

Mas tenho medo...
Medo de não conseguir lhe fazer feliz
Medo de lhe magoar...
De me machucar...
Medo de ferir nossa amizade e união
Medo de amar e não ser amado da mesma maneira...

Eu te quero...
Necessito da sua presença junto a min

Por tanto tempo tentei encontrar um caminho que me leva-se a você
Que me leva-se ao seu coração
Queria que você senti-se o mesmo que eu sinto por você
Queria ter coragem de lhe dizer o que se passa dentro do meu coração

O jeito que me abraça não sai da minha cabeça
O timbre da sua voz...
O seu olhar...
A mácies da sua pele

Tudo que eu sei...
É que eu te amo...
Este sentimento de eras...
Permanece em meu peito...
Doendo... Ardendo... Porem Intocável... Inabalável...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Tímida e lentamente
você entrou em minha vida
sem desespero
sem fervor
porem de um jeito meigo e agradável
mostrando-me sua pureza
Doce e romântica
me encantando cada vez mais
com as belezas das cosias que diz e faz
De amiga passou a pessoa mais especial para min
me aconselha e me ajuda, me anima.
Às vezes simplesmente me da a atenção que necessito
estou cada dia mais encantado com seu jeito de escrever
Cada dia mais fascinado com tamanha semelhança de mente e espírito
Cada dia mais apaixonado com tal combinação de beleza e inteligência
Por estes e milhares de outros motivos... eu te digo... EU TE AMO
estou completo e incondicionalmente apaixonado por você
Que és a mais rara das flores

Dedicado a Brenda Pinheiro
Por: Ewerton H. Marschalk