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sábado, 23 de agosto de 2008

O ABRIR DE UMA PORTA

Abra a porta, siga em frente,
Não olhe para traz,
Abra mente, surpreenda-se,
Tudo muda, tudo mudará,
Todos indagarão o por que,
Tive que mudar para não sofrer,
Tirei minha mascara,
A mascara do meu fantasma,
Agora eu serei outro,
Onde obstáculos passarei de novo,
Mas nada disso importará;
Porque tudo tem um fim,
E tudo acabará.
Fiquei obscuro, mas não maluco,
Poderei ficar louco, mas não bobo,
Um ar sombrio me abriga,
Junto com a arte, filosofia e poesia,
Assim meu tornei gótico,
Ou até mesmo a própria morte,
Pois gostar de uma cultura,
Ou sub - cultura gótica.

As pessoas perguntarão
Por que, por que, por que,
Mas na verdade nem quererão saber,

Fugir desse cotidiano,
Voar para algum lugar,
Onde poderei flertar,
Sem medo de julgar,
Poderão me perguntar,
Poderão me julgar,
Mas os meus jeitos não irão mudar,
Agora sou assim, e morrerei assim,
Poderá acabar tudo e ao mesmo tempo recomeçar tudo,
Morre um, nasce outro,
Nessa vida sem gosto.

Feche a porta,
Olhando para traz,
Viu tudo o que poderia dar,
Acabar, finalizar, pois,
O meu momento chegará,
Assim acaba em um recomeço,
Do mesmo modo que reconheço,
Agora entendo a vida,
Nessa complexidade infinita,
No mundo onde ela formou,
Após muitas tentativas,
Finamente ecoou a voz,
Do meu fantasma aqui só,
Eu sei quem eu sou,
Sou apenas um gótico que aqui estou.

EwErToN...

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