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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

“Relato de um poeta gótico”

Sigo sem rumo
Por qualquer reino
Minha sombra é meu passatempo,
minha companhia.
A solidão às vezes nos faz bem,
Pois respiramos o ar puro da liberdade
Que nos deixa acreditar por alguns instantes que somos únicos.
Meus pés flutuam,
mas a minha alma ainda senti a presença da vida.
Infelizmente somos dependentes do amor
Sentimento onde as feridas não se curam,
infeccionando e transformando-se em uma doença maligna.

“O último Adeus”

O sol está nascendo sem sua magia,
o cheiro da morte ronda-me “eu não queria”
Seus raios entram por minhas pupilas dilatadas,
obrigando-me a lhe mostrar minhas lágrimas salgadas
Estou tão amargo que meu veneno é letal para você,
as amas do além tentam ajudar sem eu mesmo querer
Minha mutação começa nesse momento,
serei um novo homem que esquarteja o sentimento
Agora estou perante a dois caminhos ...
mas fique com o meu último Adeus
... agora seguiremos sozinhos.

Vingaça

Largado a propria sorte, mergulhei no profundo abismo da solidao e quanto mais baixo eu ficava naquele abismo escuro, sombrio, quase interminavel.
Seu ego crescia, sua segurança aumentava e você mais rápido me esquecia.
Até que eu despertei meio inconsciente e te dei as mais belas negras asas, lhe ensinei voar alto e por muito tempo o observei.
Eu parecia doente quando um duende com sua voz rouca em meu ouvido sussurou:
___A hora é agora!
Uma fada elfa apareceu e atraves de um doce e suave beijo três desejos me concedeu.
Chuvas, raios, trovões o sol que queima se pôs.
Nesse instante suas asas queimaram seus olhos me olharam e cheios de lágrimas se fecharam.
Me vi no previsível espelho dos anjos e derrepente aconteceu,
Num castelo mal assombrado, cheio de alma dos que desejaram, fiquei cercado de amigos que eu jamais havia desejado.
Sorri por te ver cair e agora chorando, sangrando, sentindo pavor de não mais ter o seu amor, me sinto satisfeito!